sábado, 16 de fevereiro de 2013

Eu, capitão

Navegar por rios e canais da Europa a bordo de uma pénichette é um ótimo jeito de conhecer vilarejos escondidos e castelos. E de virar marinheiro, já que é você que pilota o barquinho.
 
Viver como a família Schürmann – conhecendo o mundo inteiro a bordo de um barco – pode não ser o seu sonho de consumo. Mas, e se desse para ter um pouco dessa experiência nas férias, apenas por dias ou semanas, sem precisar de nenhum conhecimento de navegação? Pois isso é possível na Europa. Basta alugar uma pénichette, o barquinho que funciona como uma casa flutuante, escolher o roteiro e embarcar nessa aventura literalmente. O aluguel de pénichettes é uma prática comum nos países europeus cortados por rios e canais, sobretudo na França, desde a década de 1970.
A paisagem bucólica do Canal de Houillères de la Sarre, na região da Alsácia-Lorena, na França
 

A paisagem bucólica do Canal de Houillères de la Sarre, na região da Alsácia-Lorena, na França - Foto: Locaboat/Palomba
A embarcação é uma versão míni dos péniches, os grandes barcos que existem desde 1803 e transportam mercadorias pelos canais europeus. Há passeios na Bélgica, Alemanha, Holanda e Suíça – eles geralmente começam em território francês –, e também na Itália, Irlanda, Inglaterra, Escócia e Polônia. Ao todo são cerca de 150 roteiros nesses países, e na maioria dos casos você define o trajeto: pode começar e terminar no mesmo ponto ou em outro completamente diferente (basta ter um posto da locadora no local escolhido).
Fim de tarde no deque do barquinho
Fim de tarde no deque do barquinho- Foto: Locaboat/Palomba

Mais de 70 mil turistas alugam a embarcação todos os anos numa das dezenas de empresas especializadas a preços desde € 439 por seis noites (para duas pessoas) – em geral muito mais barato do que ficar em um hotel razoável de alguma cidade turística europeia. E, apesar de ainda ser um programa pouco conhecido por aqui, alguns brasileiros já se aventuraram pelos canais europeus. Maior locadora de pénichettes da Europa, a Locaboat alugou suas embarcações para 250 brasileiros em 2011. Entre seus clientes está o engenheiro carioca Paulo Valença, que já embarcou três vezes numa pénichette com a família e os amigos, sempre na França. A última viagem foi em abril de 2012, no Canal du Midi, entre Négra e Argens, no sul do país. “Eu achava que a viagem seria chata, mas me enganei”, diz ele. “Conheci cidadezinhas o tempo todo. O dia passava sem me dar conta”, afirma.

Dia de navegação pelos canais
 
Dia de navegação pelos canais- Foto: Locaboat/Palomba
 
Por dentro da França
Esse trecho do Canal du Midi, de 118 quilômetros (o canal inteiro tem 240), é o roteiro mais procurado para os passeios de pénichette (veja no quadro abaixo). Ele foi construído em 1681 com o objetivo de transportar mercadorias do Mediterrâneo ao Atlântico sem precisar contornar a Espanha pelo Estreito de Gibraltar, e hoje sua função é exclusivamente turística. Ao navegá-lo você passa por pontes, aquedutos, campos de girassóis, áreas dedicadas à vinicultura e mais de 60 eclusas (os elevadores aquáticos que fazem os barcos subir ou descer em trechos onde há desníveis). No itinerário estão vilarejos medievais como Négra, Castelnaudary, Bram, Carcassonne e Trébes. Há outros dois roteiros famosos no país. Um deles é o da Bretanha, no oeste da França, que vai do Canal de Nantes a Brest. São 142 quilômetros e 30 eclusas pelo caminho, passando por cidadezinhas como La Gacilly, cheia de construções medievais, e Josselin, cujo destaque é o Castelo de Josselin, na beira do canal. O outro trajeto é entre as cidades de Lutzelbourge Estrasburgo, na Alsácia-Lorena, região que é berço do foie gras e que concentra o maior número de restaurantes três estrelas do Guia Michelin no mundo. O trecho tem 114 quilômetros e 62 eclusas.

A vida é leve no Canal du Midi, roteiro preferencial dos marinheiros de primeira viagem
A vida é leve no Canal du Midi, roteiro preferencial dos marinheiros de primeira viagem- Foto: Locaboat/Palomba
 
Como não há agências especializadas no Brasil, é preciso entrar em contato com a empresa de locação – você pode fazer a reserva online. Nelas há barcos de vários tamanhos, geralmente entre 9 e14 metros de comprimento e entre 3 e 4 metros de largura. Os menores têm capacidade para um casal, os maiores acomodam até 15 pessoas. Os quartos podem ter cama de casal, camas de solteiro ou bicamas, e a embarcação conta ainda com minibanheiro com pia e chuveiro quente, cozinha acoplada à sala de jantar e uma cabine central com o manche e o painel de controle. Detalhe que pode fazer toda a diferença: não é preciso habilitação para pilotar o barco. Não é necessário, aliás, nem saber como manejá-lo; basta ter mais de 18 anos. Na hora de retirá-lo da locadora, um funcionário dá uma aulinha de 30 minutos: explica como programar o painel de controle, manejar o leme e proceder nas eclusas. Esse costuma ser o momento mais “tenso” da viagem porque é necessário estacionar o barquinho num compartimento fechado, mas na verdade não há muito com que se preocupar: no local existe sempre um funcionário à disposição, o éclusier, para acudir turistas em apuros. “Além de ajudar na manobra, o éclusier é um sujeito que costuma vender itens que produz em casa, como mel, verduras e guloseimas”, diz a empresária carioca Marta de Andrade Lima Valença, de 36 anos, que já viajou duas vezes de pénichette. “Um deles fez festa quando soube que eu era brasileira. Acho que eles são mais calorosos com a gente.”

A cabine da pénichette com edredons fofinhos
A cabine com edredons fofinhos - Foto: Locaboat/Palomba
 
Dirigir o barquinho é muito fácil. Depois que o motor é ligado, ele navega praticamente sozinho; o piloto só precisa virar o leme para a direção desejada e dar ré, se necessário. Não há correnteza, e a velocidade é baixíssima: mantém-se entre 6 e 8 quilômetros por hora o tempo todo. Por isso, o piloto tem tempo suficiente para desviar de algum obstáculo pelo caminho se houver necessidade. A ocorrência de acidentes é tão rara que as empresas nem sequer têm registros ou estatísticas. De qualquer maneira, é necessário seguir algumas regras de segurança durante a navegação. Os barcos só podem trafegar à direita (se não houver nenhuma embarcação vindo em sentido contrário, pode-se ir pelo meio do canal). É proibido navegar à noite na maioria dos canais. Pare em alguma das marinas e retome a viagem na manhã seguinte.

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O Canal du Midi é o preferido de ciclistas despreocupados - Foto: Locaboat/Palomba
 
Antes de partir, você recebe uma planta baixa do percurso com a localização das eclusas, pontes e marinas. Nesse momento é fundamental calcular quantos quilômetros precisam ser percorridos por dia a fim de chegar ao destino final na data marcada – no Canal de Midi, por exemplo, devem-se navegar cerca de 20 quilômetros por dia (4h30 de viagem) para completar o trajeto em uma semana. A maioria dos roteiros é sinalizada: placas indicam quanto falta para chegar até a próxima eclusa, por exemplo. Gasta-se meia hora para ultrapassar cada uma – se tiver fila, pode demorar mais.
 
A rotina de um dia de viagem é, digamos, slow. Logo cedo, ainda na marina, você vai com a bicicleta alugada até o mercadinho mais próximo e volta com pães quentinhos, croissants, queijos e frutas frescas para o café da manhã – e, quem sabe, aproveita para comprar uma garrafa de vinho para bebericar durante a navegação (custa em média € 5). Depois de algumas horas de viagem e várias eclusas pelo caminho, o barco chega a um vilarejo. Você ancora na marina, tranca tudo e sai para conhecer o lugar. Uma hora mais tarde retorna à embarcação, dessa vez com verduras e carnes para preparar o almoço a bordo. No fim do dia, “estaciona” em outra marina para pernoitar. Sai para jantar em um restaurante bacana do vilarejo e volta ao barco. Conversa vai, conversa vem, e todos dormem cedo para começar tudo de novo no dia seguinte. Superb.
 
Casa flutuante
Veja como é a pénichete 1107W, um dos modelos mais populares da embarcação

Pénichette
 

Ilustração: Martini
1 - O motor é a diesel, com potência de 37 cv, e a velocidade média é baixíssima: varia entre 6 e 8 km/h. Ele fica localizado na parte central do barco.
2 - A energia elétrica é fornecida por um alternador que é acionado pelo motor. As baterias podem ser recarregadas em qualquer um dos portos onde os barcos ficam atracados à noite.
3 - O painel de controle, localizado na cabine central do barco, é automático. Assim que o motor é ligado, a embarcação navega praticamente sozinha. Quem pilota precisa apenas manejar o leme – e, claro, ligar e desligar o motor.
4 - A água do chuveiro (que é aquecida pelo motor ou pela caldeira), pias e vaso sanitário também precisa ser reposta. Dá para abastecer o reservatório nas marinas por € 1 – há uma mangueira no local em que o barco fica atracado.
5 - Há cabines com uma cama de casal ou uma cama de casal e uma de solteiro. Em alguns casos há bicamas. Todas contam com roupa de cama, travesseiros e edredons. Em muitos barcos há TV.
6 - A cozinha é acoplada à sala de jantar. Tem fogão de duas ou três bocas com forno, pia e geladeira, além de mesa e cadeiras. Nos armários há pratos, talheres, copos, xícaras, panelas, abridor de latas e de vinho.
7 - A cabine central conta com portas de vidro e entrada nas duas laterais. E todas as cabines dispõem de janelões.
8 - Ninguém passa frio ali dentro: todos os barcos têm calefação.
9 - O convés tem um compartimento para acomodar bicicletas (até cinco, em média), que podem ser alugadas na maioria dos vilarejos ao redor do canal (cerca de € 40 por uma semana).
 
Via fácil
Atrações do Canal du Midi, no Sul da França, perfeito para as pénichettes
A França é o país com o maior número de canais utilizados pelas pénichettes. Ao todo são mais de 9 mil quilômetros de vias navegáveis em todo o país. E o Canal du Midi é o mais popular entre os turistas. O roteiro tem vilarejos charmosos, com difícil acesso por terra; é muito mais fácil fazer a visita de barco. De Paris, vá às cidades de Toulouse (40 km de Négra) ou Narbonne (30 km de Argens-Minervois) de trem TGV (eurail.com), ou de avião até Carcassonne.

Mapa do Canal du Midi, na França
Mapa do Canal du Midi - Mapa: Martini
1 - NÉGRA
O roteiro começa (ou termina) aqui. O trajeto é de 118 km. Para completá-lo em uma semana, é necessário navegar cerca de 4h30 por dia. Nesse vilarejo, os barcos são abastecidos com frutas frescas e garrafas de vinho regionais da Borgonha, que custam em média € 5.
2 - CASTELNAUDARY
Parada obrigatória para experimentar um dos cassoulets (prato com feijão-branco e vários tipos de carne) mais famosos da França. O do restaurante Le Cassoulet, no L´Hôtel de France (hdefrance.com), é conhecido há mais de um século e servido em potes de cerâmica por € 15.

Cassoulet do Le Cassoulet
Cassoulet do Le Cassoulet - Foto: Reprodução
3 - BRAM
A vila é circundada por campos verdes, ideais para passeios de bike. A creperia Le Flibuste (23 Place Carnot) serve vinhos da Bretanha e um famoso crepe de banana com sorvete artesanal.
4 - TRÉBES
A partir dessa cidade, os arredores são cheios de vinícolas, videiras e jardins de girassóis. Aqui, visite a igreja gótica de Saint-Étienne, do século 14.
5 - CARCASSONNE
Ponto alto do roteiro. A cidadezinha recebe mais de 3 milhões de visitantes por ano, que circulam ao redor de muralhas do século 11. Seu majestoso castelo medieval, o Château Comtal (1 Rue Viollet Le Duc), é cercado por 59 torres. Para jantar, a Brasserie du Donjon (4 Rue Porte d´Aude) serve pratos da culinária ancestral francesa, como foie gras grelhado.

O Château Comtal, em Carcassonne, na França
O Château Comtal - Foto: Reprodução
6 – ARGENS-MINERVOIS
A comuna francesa faz parte de Languedoc-Roussillon e tem menos de 400 habitantes. O cenário não decepciona: há um castelo do século 19, vinícolas e jardins que reúnem muita gente fazendo piquenique.
++ O percurso tem 65 eclusas, os elevadores aquáticos que permitem aos barcos subir ou descer em trechos onde há diferença no nível do leito das águas. A maioria fica perto de Carcassonne. Nelas há um funcionário para ajudar a manejar o barco se necessário.

Eclusa no Canal du Midi, no Sul da França
Eclusa no Canal du Midi, no Sul da França - Foto: Divulgação
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Fonte: Viajequi.
 

Punta del Este

Praia em Punta del Este
Localizada em um estreita faixa de areia entre o Atlântico e o Rio da Prata, a uma hora e meia de Montevidéu, Punta del Este reúne em um mesmo lugar todos os elementos necessários a um balneário de sucesso. Tem praias para todos os estilos (desde as de águas calmas ideais para crianças até as mais agitadas), oferece ampla variedade de lojas de grifes e galerias para os visitantes de bolsos mais folgados (a principal clientela do destino). Conta, também, com calçadões e vias de pedestres para serem desfrutadas pelos jovens e cinquentões que desfilam por esse destino conhecido como “a Pérola do Uruguai”. Isso sem falar em uma infraestrutura de primeira, com pousadas charmosas, hotéis com serviço e acomodações impecáveis e restaurantes que, dos mais simples aos estrelados, agradam aos mais variados paladares.
 
Prepare a carteira, pois os preços por aqui durante o verão sul-americano seguem o mesmo nível dos ricos e famosos que vêm dos países vizinhos. Destinos próximos mais tranquilos como José Ignacio também valem a visita. Situado a 45 quilômetros de Punta, esse antigo vilarejo de pescadores se transformou em um destino hippie-chique que reúne praias mais vazias, bares pé na areia e um estilo rústico típico das cidades de interior do Uruguai.
 
No entanto, para quem quer badalação, a pegação pode acontecer na areia da praia, mas é em boates em La Barra e La Mansa que a festa realmente acontece.
 
COMO CHEGAR
São três as formas de se chegar a Punta del Este. A primeira é de avião, desembarcando no Aeroporto Internacional de Punta del Este (www.puntadeleste.aero), a 25 quilômetros do Centro. A TAM (www.tam.com.br) tem voos diários entre São Paulo e Montevidéu e faz o trajeto até Punta com conexão em Buenos Aires. Outra forma de chegar a Punta, já a partir de Montevidéu, é pegar um ônibus no Terminal Tres Cruces, pelas companhias rodoviárias Copsa (www.copsa.com.uy) e Cot (www.cot.com.uy). A terceira maneira é de barco, que pode sair dos portos de Buenos Aires, Montevidéu e Colonia del Sacramento.
 
COMO CIRCULAR
Esqueça os ônibus, raros e infrequentes, e os táxis, bem caros. Para quem não quer circular muito o ideal é pegar uma bicicleta e encarar os trajetos com disposição. Já para os que querem se aventurar pelas praias e estâncias mais distantes nada como alugar um carro. Há várias locadoras operando no aeroporto.
 
ONDE FICAR
Pousadas, hotéis-butique, resorts chiquetosos com spa, cavalos e cassino: há de tudo e para (quase) todos em Punta del Este. O ideal é escolher sua hospedagem junto à praia que tem o seu perfil. Para quem deseja passar uma curta temporada por lá vale a pena checar as ofertas de aluguel de casas e apartamentos, uma opção diferenciada, bacana e, muitas vezes, bastante econômica. Entre os serviços que oferecem oportunidades estão Solanas Vacation Club (www.solanasvacation.com.ar), Estar en Punta (www.estarenpunta.com) e Alquilar Punta del Este (www.alquilarpuntadeleste.com).
 
PRAIAS
José ignacio - praias sossegadas, algumas quase desertas, no maior estilo hippie-chique. Para os que querem relaxar, namorar e, realmente, descansar. Recomendado para famílias e casais.
 
La Barra - Surfe, azaração e baladas sem fim é o que os visitantes encontrarão nas praias do balneário, como Bikini e Montoya. Para surfistas, jovens, solteiros.
 
La Brava - É aqui que estão os famosos dedos que brotam da areia. É muito bem estruturada, com serviços de praia. Como o próprio nome diz, as ondas batem forte por aqui.
 
La Mansa - Muita gente só aparece por aqui por conta da ferveção das boates. De dia, a moçada dá lugar para as famílias em busca da águas calmas para as crianças. A faixa de areia plana é ótima para caminhadas.
 
ONDE COMER
Punta del Este tem uma excelente oferta de restaurantes, cafés e bares. Algumas das mesas mais disputadas estão em praias mais distantes, daí a necessidade de ter um bom transporte. Aqui você também pode até encontrar excelentes carnes, asados e empanadas, mas não deixe de explorar outras especialidades. Pescados, franceses e italianos estão entre os melhores. Tudo, é claro, acompanhado por um bom vinho uruguaio.
 
COMPRAS
Na alta estação, boa parte do PIB uruguaio (e dos países vizinhos) está passeando pelas ruas de Punta del Este. É fácil imaginar então quão bem sintonizadas as vitrines locais com as últimas tendências. A Avenida Gorlero é o epicentro deste movimento, principalmente entre a Calle 30 e a Plaza Artigas. Muitas lanchonetes, restaurantes e galerias pelo caminho, oferecendo grifes como Louis Vuitton, Versace e Valentino.
Já na própria Plaza Artigas é montada uma feirinha de artesanatos que acontece todos os dias.
Informações ao viajante
  • Espanhol
  • Peso Uruguaio
  • 000-455
  • Não é necessário
  • Não há exigências específicas
  • SES, Qd. 803, lote 14, Brasília (DF)
    61 3322-1200
 
Entre setembro e abril, o país registra o menor índice de chuvas. No verão, os termômetros não ultrapassam os 28ºC, ideal para aproveitar as praias, mas também a época mais concorrida (e cara) para visitar Puntadel Este.
 
Fonte: Viajeaqui.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Na outra margem

Da coluna do amigo e jornalista Bernardino Santos. Concordo plenamente!
O Liberal, domingo, 10 de fevereiro de 2013.
 
"Ninguém pediu minha opinião, mas acho que o governo poderia aproveitar a outra margem do rio, na Ilha das Onças, com uma estrutura voltada para o ecoturismo, preservando as características originais, com trilhas ecológicas, arvorismo, passeios pelos igarapés, maloca indígena, etc...
 
Seria uma Ecocidade em frente a Belém, ligada com lanchas rápidas e confortáveis que aportariam na Estação das Docas. O investimento iria atrair turistas, criando emprego e renda para nossa gente. Fica a Sugestão."